A Reforma Tributária está em fase de implementação no Brasil e trará mudanças profundas na forma como os tributos serão cobrados.
Um dos pontos mais importantes é o cronograma de transição, que define quando cada regra passa a valer até a substituição completa dos impostos atuais pelo novo sistema.
Neste artigo, vamos explicar de forma simples e prática as principais etapas desse cronograma, incluindo as ondas de reprecificação que vão impactar diretamente a formação de preços.

O que é a Reforma Tributária?

A Reforma Tributária substitui os tributos atuais (ICMS, ISS, PIS, COFINS e IPI) por três novos:

  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – tributo federal
  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) – tributo estadual e municipal
  • Imposto Seletivo (IS) – adicional sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente

O objetivo é simplificar o sistema e criar um IVA Dual, modelo já utilizado em diversos países.

Cronograma da Reforma Tributária

2026 – Primeira fase de testes

  • Entrada em vigor da CBS com alíquota teste de 1%.
  • Período de calibração do sistema e adaptação das empresas.

Primeira onda de reprecificação: as empresas iniciam ajustes nos preços para testar a nova alíquota da CBS. É um momento de adaptação, em que haverá convivência entre a tributação atual e a alíquota simbólica.

2027 – Início oficial

  • Cobrança efetiva da CBS.
  • Redução da alíquota do PIS/COFINS.
  • Início da substituição gradual dos tributos federais.

Segunda onda de reprecificação: a reestruturação de preços acontece de forma mais ampla, com a extinção do PIS/COFINS e a entrada da CBS em caráter definitivo. O impacto será maior nas empresas que dependem desses tributos na formação do preço de venda.

2029 – IBS entra em cena

  • Início da cobrança do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) por estados e municípios.
  • Redução gradual do ICMS e do ISS, seguindo um processo de transição.

Terceira onda de reprecificação: começa a transição do ICMS e do ISS para o IBS. Esse movimento exigirá novos ajustes nos preços, principalmente no setor varejista e de serviços, já que o impacto se dará na esfera estadual e municipal.

2033 – Conclusão da transição

  • Extinção dos tributos antigos: ICMS, ISS, PIS, COFINS e IPI.
  • Cobrança exclusiva dos novos impostos: CBS, IBS e IS.
  • Implementação integral do novo sistema tributário.

Após a terceira onda de reprecificação, o mercado tende a se estabilizar, operando somente com os novos tributos.

Como as empresas devem se preparar

O cronograma mostra que haverá uma fase de convivência entre tributos antigos e novos até 2033. Isso exige atenção redobrada das empresas. Para reduzir riscos e garantir competitividade, será necessário:

  • Dominar as regras atuais até sua completa substituição.
  • Compreender os novos tributos e como será seu cálculo.
  • Adaptar sistemas, notas fiscais e controles às novas exigências.

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Conclusão

O cronograma da Reforma Tributária garante uma transição gradual, mas exige atenção das empresas desde já.
Quem se preparar com antecedência terá menos riscos e mais competitividade durante todo o processo.

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